domingo, 9 de março de 2014

BDs da minha estante - 50






A Rapariga do Poço da Morte, publicado em 2003, tem claras ligações com o álbum inicial da série, o já lendário La Chavalita (que saiu em 1985). Desde logo pela evocação do cantor António Variações, mas também pelo aparecimento de uma estranha personagem que responde pelo nome de “Ligeiro”, que protagoniza com Pitanga toda a aventura. Com o estilo inconfundível de Fagundes, se bem que introduzindo alguns assuntos ou adereços modernos (desde logo a temática da alimentação geneticamente modificada ou o telemóvel) a narrativa mantém o encanto de uma aventura que, tal como La Chavalita, prende a atenção até ao final. Para além disso, o refinado humor característico de Pitanga continua bem distribuído com doses de acção q. b., se bem que o impagável Armando apareça com menor destaque do que seria merecedor. Em suma, um preto e branco de qualidade, inclusive no trabalho de balonagem, que é realmente muito bom.

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